sábado, 20 de novembro de 2010

A POESIA DO DIA

UM CORDEL DE AMOR



Vejo-me aqui de novo,
Com liberdade de expressão,
Vaidades e verdades,
A poesia no coração.
A árvore da prosperidade,
Com intensa capacidade,
Destino da evolução.

Uso então a caneta,
E também a inspiração,
E é assim que almejo,
Poética provocação.
Terabyte de mensagens,
Modificam as paisagens,
Sempre não a traição.

Falo de amor com clareza,
Na língua, não tenho papa,
Aponto essa direção,
Se precisar, faço um mapa.
É meu tema de destaque,
Já estou ficando craque,
Com a assinatura na capa.

Objetivo e direto,
Concreto ou abstrato,
A importância do amor,
Na influência de um fato.
Um tema que dá prazer,
À relevância de um ser,
É sempre o primeiro ato.

Cada um tem sua verdade,
A visão do certo ou errado,
Mas os caminhos se encontram,
Presente, futuro e passado.
É deveras e muito polêmico,
Antigo e acadêmico,
Mesmo assim, atualizado.

Se pra alguns não faz sentido,
Pra muitos, primordial!
É a caixa de pandora,
Essência do bem e do mal.
O amor é a resposta,
A dimensão da proposta,
É de cunho universal!
Carlos Mambucaba

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A POESIA DO DIA

SINA DE POETA



Tire-me todos os títulos,
Menos, o de poeta!
É minha força de sansão,
E do cupido, a minha seta.
Minha vida, minha razão,
Minha forma de expressão,
Meu destino em linha reta.

Deixe-me nu, eu não me importo,
Mas deixe-me um lápis e um caderno!
Pois conquisto tudo de novo,
Tornando-me ainda, eterno!
Diante da circunstância,
Meço com passos, a distância,
Se mais perto do céu ou do inferno.

Não tenho meias palavras,
Pra dizer o tudo que sinto,
Meus valores são explícitos,
Por isso que nunca minto.
Evito as contradições,
Enalteço as emoções,
Ainda, que no labirinto.

Escrever é minha sina,
Está no meu DNA,
Minha válvula de escape,
Não vejo o tempo passar.
É meu chão, a minha base,
Anunciada em cada frase,
É minha forma de amar.

Atividade prazerosa,
Pra muitos é coisa séria,
Por isso que tem valor,
Sobrepõe à lei da matéria.
É fonte da árvore da vida,
Da chegada à partida,
Aproveito ao máximo as férias!

Não tenho medo de perder,
O vil metal que conquistei,
Mas, eu morreria de desgosto,
Se eu afirmasse:  -Abdiquei!
Dos meus textos, poesias,
Das minhas ricas fantasias,
Do meu sonho de ser rei.

Meu reinado é metafórico é claro...
Pois sonhar é permitido!
Um castelo de ilusões,
Desperta-me fortes sentidos.
Cada letra, uma barra de ouro,
Um livro, um baú de tesouro,
Minha arca de sonhos perdidos.






Carlos Mambucaba

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A POESIA DO DIA

MEDICINA



Alopatia ou fitoterapia?
Cada uma, seu valor!
Antigamente, curandeiro,
Hoje, um formado Doutor.
Nossa rica medicina,
A descoberta da penicilina,
Osvaldo cruz, sim senhor...

A antiga rezadeira,
Com ervas de todo o jeito,
Curava, de espinhela caída,
Até catarro no peito.
Pro pulmão, tinha o saião,
Pra gripe, capim limão,
Pra muitos, era perfeito.

A mulher tinha o bebê,
Nas mãos de uma parteira,
A sorte estava lançada,
Na cama ou na esteira.
Se normal fosse o parto,
O choro ecoava no quarto,
Era festa a noite inteira.

Se desse complicação,
Era óbito na certa,
Salvava-se uma ou outra,
Se a parteira fosse esperta.
Nessa dura realidade,
Tempos de dificuldades,
Mas avanços e descobertas.

Há quem diga que pra saúde,
Só bastam as plantinhas do mato,
Mas o perigo é constante,
Realidade de fato.
Nossa fitoterapia,
Não é simples alquimia,
Pode não sair barato...

Remédio é coisa séria,
Tem que haver disciplina,
Não é coisa que se aprende,
Ali, em qualquer esquina,
Sabedoria popular,
O teste pode provar,
Se é benéfica a toxina.

Pesquisas de laboratório,
Revela o princípio ativo,
Qual a dose correta,
Registradas em arquivos.
Se química ou natural,
Deveras fundamental,
A cura dos seres vivos.



Carlos Mambucaba

 

 

 

A NATUREZA DO BEM



Acho uma grande injustiça,
Não dá valor à natureza,
É dela a nossa origem,
E do que se Põe na mesa.
Alimentos consagrados,
Os valores pouco dados,
Origem de tanta pobreza.

O mundo fala de fome,
Que é preciso união,
O protesto e necessário,
Água limpa, ter o pão,
Ajudar é importante,
Não precisa comprovante,
Pra ser bom de coração.

Cada um com sua parte,
Bom seria, sem cobranças,
Jogar o lixo no lixo,
Sentir mais confiança.
Natureza ser natural,
O princípio, fundamental,
O legado como herança.

É tempo de reciclar,
Valorizar mais, a luz,
Nosso bem mais sagrado,
A força que nos conduz.
O ar menos pesado,
No mar, ter mais pescado,
Alívio da nossa cruz.

O filho é a semente,
Que queremos germinar,
Como o filho do pai,
Que ensinou-nos a sonhar.
Fortalecer a esperança,
Como regra, a mudança,
Provar, como se amar.


Carlos Mambucaba

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